sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Decisões de TI - Parte 3

Assim como toda boa trilogia, explicaremos hoje, na terceira postagem sobre o assunto, as duas decisões que faltam para fecharmos o conjunto de decisões importantes de TI. Vamos lá?


Necessidades de Aplicações de Negócio – Apesar de todas as decisões de TI descritas até agora envolverem o valor de negócio da TI, é esta decisão que gera valor direto para o negócio. Saber identificar quem manda em relação a esta decisão de TI fará toda a diferença em relação ao uso dos recursos de TI de forma eficiente e eficaz.

Por ser uma decisão de suma importância, é bem comum vermos conflitos entre a criatividade em se criar soluções novas e a disciplina para manter a integridade arquitetônica, assegurando que as aplicações aproveitem e amplifiquem a arquitetura da empresa, sem, contudo, destruir seus princípios.


Investimentos e Priorização de TI – Comumente esta decisão é a mais controversa. Em pesquisa realizada por Peter e Weill, as empresas que obtiveram um valor superior da TI concentraram seus investimentos em suas prioridades estratégicas, levando em consideração a máxima de que “o bom é inimigo do ótimo”, ou seja, estas empresas sempre estiveram cientes da distinção entre capacidades de TI que “precisamos ter” da que “seria bom se tivéssemos”.

Ok pessoal.... Passamos pelas decisões de TI, nas próximas postagens daremos início a descrição dos tipos de pessoas que irão ter o poder decisório sobre cada uma das decisões descritas até agora... Vocês verão que a coisa vai começar a esquentar...

Decisões de TI - Parte 2

E aí pessoal! Não desanimem nem se percam nas decisões de TI! Nesta postagem falaremos sobre a terceira decisão de TI.


Infraestrutura de TI (Conforme novo acordo ortográfico) – Esta decisão é muito importante para as organizações uma vez que ela representa a base da capacidade planejada de TI (tanto técnica como humana) disponível em todo o negócio, na forma de serviços compartilhados e confiáveis, e utilizada por aplicações múltiplas.

Difícil de entender? Eu explico. A infraestrutura na visão de Peter e Weill não se restringe ao arcabouço de Hardware e Software, ela inclui também a expertise em pesquisa e desenvolvimento no que diz respeito à identificação de tecnologias emergentes para o negócio, além dos serviços de rede de telecomunicação, intranet, provisão e gerenciamento do parque computacional e sistemas gerenciadores de banco de dados (SGBD).

Na próxima postagem finalizaremos as decisões de TI. Aguardem....

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Decisões de TI - Parte 1

Continuando o tema abordado na postagem anterior e apoiando o que Peter e Weill propuseram no livro Governança de TI, acredito que toda empresa precisa tomar as seguintes decisões inter-relacionadas sobre a sua TI a fim de se implantar uma boa governança: decisões sobre os princípios de TI, sobre a arquitetura de TI, sobre a infraestrutura de TI, sobre as necessidades de aplicações do negócio e sobre os investimentos e priorização da TI.


Princípios de TI – É a bússola da TI. Tem o objetivo de definir o comportamento desejável tanto para os profissionais quanto para os usuários da TI e são norteadores de todas as outras decisões. Assim, qualquer equívoco em relação aos princípios de TI limitará a eficácia das outras quatro decisões.


Arquitetura de TI – Não vamos confundir esta decisão com a decisão sobre a infraestrutura de TI. Aqui se define os requisitos de padronização e integração de processos da empresa, ou seja, a organização lógica dos dados, aplicações e infraestruturas, definida a partir de um conjunto de políticas, relacionamentos e opções técnicas adotadas para obter a padronização e a integração técnica e de negócio. Não significa dizer que tem que ser algo rígido, porém as aplicações, novas ou não, necessitam de uma base estável sobre a qual serão construídas.

Nas próximas postagens continuaremos com as explicações sobre as outras decisões de TI – Aguardem...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quem Manda?

Quando comecei a estudar governança de TI, acreditava que iria aprender de imediato uma série de melhores práticas, metodologias e aquele mundo de letrinhas que todos que mexem com está área adoram citar (ITIL, COBIT, etc., etc.). Todas essas metodologias ou guias de melhores práticas têm seu valor e as veremos aqui neste blog, porém, na verdade, o que temos que aprender logo de início é: quem manda no quê?

Se um dos conceitos formais de governança de TI é “a especificação dos direitos decisórios e do framework de responsabilidades para estimular comportamentos desejáveis na utilização da TI”, ou seja, a capacidade de deixar claro as estratégias de negócio e o papel da TI em concretizá-las, então nada mais óbvio que, inicialmente, identificarmos quem manda no quê para que possamos, então, definir como a TI será utilizada para alcançar as estratégias de negócio.

Nas próximas postagens identificaremos as áreas de decisão que devem estar mapeadas, a fim de identificar “quem manda”... Vocês não perdem por esperar...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O Mundo é Plano


O título desta postagem não é invenção minha, nem tão pouco se refere à época da expansão marítima, onde os desbravadores do “novo mundo” achavam que a linha do horizonte era o fim do oceano e o início de uma imensa cachoeira que ia dar no nada ou na boca de um grande dragão (pense!!!).

A verdade é que as distâncias foram diminuídas, que as barreiras para a comunicação foram praticamente reduzidas à ignorância de poucos governos e que os mercados passaram a estar na alça de mira de qualquer empresa, seja uma multinacional ou uma empresa caseira. Não gosto de fazer propaganda de graça, mas o livro cuja capa é mostrada abaixo é leitura obrigatória para quem quer entender em que "mundo plano" estamos vivendo hoje. Segundo o livro de Thomas Friedman, cujo título foi plagiado nesta postagem, “Estamos achatando a Terra (...) graças aos computadores, ao correio eletrônico, às redes, à tecnologia de teleconferências e a novos softwares, mais dinâmicos. O mundo é PLANO!”.

É com esse pensamento que irei tentar escrever as próximas postagens. Acredito que fazer uma gestão de TI inteligente deixará de ser um diferencial competitivo para ser uma espécie de commodities. As empresas que não a fizerem estarão fadadas ao insucesso. Esse blog é para tratar exatamente disso... Vamos juntos?
(Aguardem as cenas dos próximos capítulos...)

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pra Início de Conversa

Caros gestores de TI, analistas de sistemas, técnicos em informática, “micreiros”, interessados por tecnologia e a quem mais interessar, criei esse espaço com a intenção de trocar informações, compartilhar conhecimento e fomentar uma discussão que ainda está engatinhando em nosso país: como implementar uma TI inteligente em nossas empresas. Acredito que conhecimento se constrói com a participação de todos, por isso, me sinto na obrigação de fazer algo para contribuir com o crescimento dos profissionais da área de TI, especialmente os responsáveis pela gestão.

Neste espaço estaremos discutindo vários temas relacionados à gestão de TI e seus “afluentes”. Técnicas, modelos, metodologias, experiências vividas, tudo isso será abordado de forma direta, simples e, na medida do possível, divertida.

Boa leitura...