sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Boas Festas!!!


Pessoal, desejo a todos os leitores do nosso blog, boas festas de final de ano!!! Que o Natal seja abençoado para todos vocês e seus familiares, e que o ano de 2015 traga novo ânimo e novas conquistas!!!

Sei que o nosso blog esteve mais devagar neste ano de 2014, mas voltaremos com força máxima no ano que vem... vamos finalizar o assunto APF e vamos entrar em muitos outros itens que farão uma Gestão de TI Inteligente!!!...

Não exagerem na bebida!!!  e...

... Sigam-me os bons!!!

Forte abraço a todos e nos vemos em 2015!!!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Aniversário do Blog!






Hoje é um dia de festa para o nosso blog!!! Estamos completando 5 anos de vida!!! Isso mesmo, CINCO anos!!! O tempo realmente passa muito rápido, não?

Gostaria de escrever essas poucas palavras para agradecer àqueles que acompanham o blog e o enriquecem com perguntas, críticas, elogios e brincadeiras... Acho que este é o intuito deste trabalho.

Acredito na ideia que o conhecimento deve ser disseminado de forma livre e não como propriedade exclusiva de quem pode pagar. Por isso, não recebo um tostão para escrevê-lo. Espero, de coração, que ele esteja ajudando as organizações e seus funcionários a fazerem uma TI mais inteligente, a serviço das pessoas, das empresas, da sociedade e do país.

Continuemos juntos nesta viagem!!!

Obs.: Se vocês tiverem dicas de assuntos a serem tratados neste blog, podem colocar no comentário desta postagem. Se tiver conhecimento, prometo que entra na lista!!

Então...

... Sigam-me os bons!!!


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

APF – Etapas da Contagem – Etapa 3 – Arquivo Lógico Interno



Agora que já definimos a fronteira do sistema a ser contado, podemos dar início a contagem dos pontos de função propriamente dita.

Os primeiros elementos a serem contados serão os Arquivos Lógicos Internos e Externos, também conhecidos pelas siglas ALI e AIE. Nesta postagem, falaremos sobre os Arquivos Lógicos Internos. O ALI é um grupo de dados ou informações de controle requisitadas pelo cliente, cuja manutenção é realizada pela aplicação dentro da fronteira definida. Entenda informação de controle como qualquer dado utilizado pelo sistema para garantir que todas as funções sejam realizadas conforme solicitado pelo usuário. Assim, podemos definir três critérios para identificar um ALI: Os dados são manutenidos pelo usuário por meio de rotinas implementadas no sistema que está sendo contado, os dados foram requisitados pelo cliente refletindo suas necessidades de informação ou os dados são armazenados dentro da fronteira da aplicação.

Para contar um ALI, é necessário definir, antes, os TDs e os TRs. Na verdade, nós contamos os TDs e os TRs e a partir deles temos a quantidade de pontos do ALI. Ok, mas afinal, o que são TDs e TRs? Ufa! Ainda bem que alguém perguntou... Os TRs representam os Tipos de Registro ou os Registros Lógicos, ou seja, grupos e subgrupos de dados que fazem sentido para o cliente. No ALI contamos os TRs da seguinte forma:

  • Um TR para cada subgrupo de dados em que pelo menos um dado é obrigatório para a criação de um item num arquivo.
  • Um TR para cada subgrupo de dados opcionais para a criação de um item num arquivo.
  • Caso não haja subgrupos, contar um TR para cada arquivo lógico.


Já os TD’s são os Tipos de Dados e representam os campos reconhecidos pelo usuário dentro dos ALI. Possui as seguintes regras:

  • Um TD para cada campo reconhecido pelo usuário dentro do ALI.
  • Contar apenas um TD para campos armazenados em mais de um lugar (ex.: Data)
  • Contar somente um TD para campos que aparecem mais de uma vez em um ALI por causa da Tecnologia utilizada (Ex.: Chaves estrangeiras nas tabelas do Banco de Dados).

Feita a contagem dos TDs e dos TRs, fazemos a relação com a tabela abaixo e descobrimos a complexidade do ALI



Definida a complexidade, olharmos a tabela de Pontos por Complexidade e descobrimos quanto pontos tem um determinado ALI.



E assim temos a contagem de pontos de função de um ALI, simples não?. Na próxima postagem falaremos do AIE...

... Sigam-me os bons!!!


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

APF - Etapas de Contagem - Etapa 2




Pessoal, dando continuidade as etapas da contagem de Pontos de Função, nesta postagem, falaremos da definição da fronteira do sistema que será contado. Alguns podem se perguntar, mas isso não é muito óbvio? A resposta é simples... Algumas vezes é de fato simples, mas em outras nem tanto. Tudo vai depender da necessidade, do que queremos contar. Podemos, por exemplo, querer contar uma parte de um sistema ERP. Neste caso, teremos que definir bem direitinho a fronteira, pois ela irá influenciar na contagem.

E como fazemos isso? A fronteira deve ser definida com base na visão do usuário, ou seja, deve refletir a percepção do usuário e como ele enxerga o sistema que será contado.



Conforme mostra a figura acima, a fronteira, na verdade, irá separar o sistema a ser contado das aplicações externas. Isso permitirá observar os relacionamentos do sistema com o meio externo (nome dado a tudo que fica fora da fronteira do sistema a ser contado). Assim, nesta etapa da contagem teremos todos os relacionamentos do sistema com o seu exterior, os responsáveis por manter as informações residentes no sistema e os processos suportados por ele.

Na próxima postagem, falaremos da contagem não-ajustada dos componentes propriamente ditos.
Vamos juntos?

Então...

... Sigam-me os bons


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

APF – Etapas da Contagem – Etapa 1



Pessoal, a partir desta postagem passaremos por todas as etapas do processo de contagem de pontos de função. É importante lembrar que a divisão em etapas tem caráter meramente didático, pois, na prática, algumas etapas se aglutinam ou são desprezadas, dependendo do caso. De qualquer forma, acho bastante interessante utilizar esta divisão, pois, nos permite uma visão completa de todo o processo.

Na primeira etapa, precisamos responder a seguinte pergunta: O quê vai ser medido? A primeira vista, parece uma pergunta muito óbvia, mas na verdade não é. O manual de contagem nos diz que existem três tipos diferentes de projetos que determinam formas diferentes de abordar a contagem dos pontos de função. A seguir detalhamos cada um.


  • Projeto de Desenvolvimento -> São demandas por sistemas novos, ou de projetos que já estão em curso, mas que ainda não tenham sido desenvolvidos. Nestes casos, utilizaremos as contagens indicativa e estimativa, durante o processo de desenvolvimento, sempre de forma evolutiva.
  • Projeto de Manutenção -> Diz respeito às alterações evolutivas em sistemas já existentes (considera-se também como alteração evolutiva, as exclusões de funcionalidades existentes que não são mais desejadas). Neste caso será feita uma contagem estimativa do tamanho da modificação a ser realizada.
  • Projeto de Aplicação -> Também conhecido como inventário do software, diz respeito à situação em que o sistema já está em plena utilização e deseja-se mensurar o seu tamanho real. Neste caso é feita a contagem detalhada.

Na próxima postagem daremos continuidade com a etapa 2 do processo de contagem de pontos de função.

Vocês não perdem por esperar...


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

APF – Tipos de Contagem



Queridos leitores, conhecidos os componentes da Análise de Ponto de Função, vamos identificar, nesta postagem, os diferentes tipos de contagem que podemos fazer. É preciso lembrar, inicialmente, que a APF trabalha com o tipo de contagem conhecida como contagem detalhada, porém a NESMA - Netherlands Software Metrics Users Association - reconhece outros dois tipos de contagem utilizando os mesmos componentes definidos pela IFPUG. Estas contagens são conhecidas como contagem indicativa e contagem estimativa. Vamos detalhar um pouco mais sobre os três tipos, ok?

    • Contagem Indicativa. A contagem indicativa é obtida com a definição dos arquivos lógicos (ALI e AIE) e deve ser feita para mensurar o tamanho inicial do projeto, a fim de identificar prazos macros. Os Pontos de Função são calculados pela seguinte fórmula: Tamanho = 35 * ALI + 15 * AIE. Esta fórmula é baseada na premissa, definida estatisticamente, de que, em  média, uma aplicação terá: 3 EE para cada ALI, 1 CE para cada ALI, 2 SE para cada ALI, 1 CE para cada AIE e 1 SE para cada AIE.
 
    • Contagem Estimativa. A contagem estimativa é obtida com a definição, além dos arquivos lógicos (ALI e AIE), das transações referentes a uma determinada aplicação. Aproxima a contagem do tamanho real e ajuda a definir o esforço para se desenvolver a solução. Calcula-se o número de Ponto de Função pela aplicação dos pesos recomendados pelo manual do IFPUG.
 
    •  Contagem Detalhada. A contagem detalhada traz o tamanho real do software. Esta contagem é utilizada na criação de um Baseline do sistema. Serve também para auditorias em relação ao tamanho do software. Utiliza toda a mecânica de contagem, que detalharemos nas próximas postagens.

Um assunto que veremos mais a frente, mas que gostaria de deixar uma primeira pincelada aqui, diz respeito a contagem dos pontos de função não ajustados. As contagens Indicativa e Estimativa tratam apenas de Pontos de Função não ajustados, já a contagem detalhada, normalmente passa pela fase onde é feito o ajuste nos pontos de função. Ficou muito vago? Não se preocupem que falaremos disso mais tarde, quando estivermos passando pelas etapas da contagem, preconizada no manual de contagem de pontos de função do IFPUG.

Vocês não perdem por esperar...