sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MPS.Br - Introdução



Queridos leitores, a partir desta postagem daremos início a mais uma intrigante viagem na busca de uma TI Inteligente. Após passarmos pelo CMMI, o caminho natural não poderia ser outro senão visitarmos a versão nacional deste modelo, o MPS.Br. O Programa para Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.Br) é coordenado pela Softex, associação para promoção da excelência do software brasileiro, e apoiado pelo MCT, BID e FINEP

O programa foi criado para atender a necessidade de se implantar a engenharia de software de forma adequada ao contexto das empresas brasileiras sem perder a compatibilidade com os padrões de qualidade aceitos internacionalmente, ou seja, é uma versão nacional tipo exportação sobre qualidade no processo de desenvolvimento de software... (maneiro, não?)

Para que houvesse o reconhecimento internacional do MPS.Br, o modelo brasileiro manteve compatibilidade com o CMMI (fonte inspiradora), a ISO 12207 e a ISO 15504. Com isso, tornou-se uma opção viável, financeiramente falando, para as micro, pequenas e médias empresas que queiram ter maior qualidade no processo de desenvolvimento de software.

O MPS.Br já demonstrou ter grande potencial, sendo colocado em alguns editais de contratação  do governo federal. As empresas que adotam este modelo são avaliadas de 2 em 2 anos para manter ou melhorar o seu nível de maturidade. Por falar em nível de maturidade, o MPS.Br possui 7 níveis de maturidade (dois a mais que o CMMI). Vale a pena lembrar que o MPS.Br não adota a representação contínua para avaliar um processo de forma isolada, como é feito no CMMI. Em relação a este assunto, não se preocupem que entraremos em mais detalhes nas próximas postagens.

Finalizando a nossa introdução, podemos dizer que o MPS.Br tem a cara do Brasil e foi criado para a nossa realidade, conhecendo melhor as nossas dúvidas, nossas capacidades financeiras e nossas expertises. Resumindo, levando em consideração uma cultura muito particular... ...a cultura brasileira!!! Mas sem perder o olho nas exigências do mercado internacional. É uma interessante iniciativa, pois ninguém duvida que somos um povo capaz de fazer grandes coisas, não é mesmo?

Não percam os próximos capítulos desta interessante novela nacional!

Sigam-me os bons!!!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Acompanhando o planejamento e definindo próximos passos


Queridos leitores, conforme havíamos planejado na postagem do dia 22 de março de 2013, após termos viajado pelo CMMI, chegou a hora de entrarmos na versão tupiniquim deste modelo, o MPS.Br. Para agilizar a “parada”, não vamos entrar em todos os processos do Mps.Br, mas vamos passar pelas principais diferenças entre o modelo nacional, feito para a nossa realidade financeira, e o modelo internacional, visto até a postagem anterior. Não se preocupem que vou tentar cobrir todo o modelo brasileiro. Quero deixar bem claro que não se trata de menosprezar esta metodologia, mas apenas uma forma de fazer com que o conhecimento seja disseminado de forma mais dinâmica...

Após o MPS.Br, poderíamos entrar em uma seara que ainda tem bastante discussão no mundo dos negócios de TI. Quanto custa um software e qual é o seu tamanho? Quando dizer que um software é grande ou pequeno? Perguntas interessantes que podem ser respondidas pela APF (Análise de ponto de função). Não quero afirmar aqui que o Ponto de Função é a medida exata e perfeita para definir o tamanho e, por consequência, o esforço de construção de um software. Por sua característica, não podemos comparar esta medida com as medidas de tamanho e de peso que conhecemos, por exemplo. Porém, como dizia um velho filósofo: “a democracia é o pior modelo político tirando todos os outros”. É mais ou menos por aí, sacaram? 

Então, preparem-se, pois deixaremos o porto estrangeiro do CMMI e entraremos em águas nacionais, navegando pelo MPS.Br.

Espero que aproveitem a viagem!!!

Todos a bordo!!!

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

CMMI – Processos – Categoria Suporte – Parte 2


Queridos leitores, nesta postagem finalizaremos os processos previstos pelo CMMI! Ficaram faltando as Áreas de Processos avançadas da categoria Suporte. Vamos a elas?

Nível 3 – Definido

- Análise de decisão e resolução: Esta Área de Processo tem o objetivo de analisar possíveis decisões usando um processo formal de avaliação com critérios estabelecidos. É uma Área de Processo que define a pró-atividade do nível 3, além do Gerenciamento de Riscos. A meta específica desta Área de Processo é a de Avaliar alternativas.

Nível 5 – Otimizado

- Análise e resolução de causas: Área de Processo responsável por identificar causas de defeitos e outros problemas, tomando, de forma sistemática, atitudes que os previnam. Em outras palavras, este processo é quem busca a prevenção de defeitos. As metas específicas desta Área de Processo são: Determinar causas de defeitos e Endereçar causas de defeitos.

Ufaa!!! Passados todos os processos do CMMI 1.2, espero que esta nossa viagem tenha sido elucidativa e que tenha contribuído com a disseminação do conhecimento.

A partir de agora, vamos revisitar o nosso planejamento e seguir para o próximo modelo/metodologia, na busca de uma TI Inteligente!

Sigam-me os bons!!!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CMMI – Processos – Categoria Suporte – Parte 1


Galera! Nesta postagem, entraremos na última categoria das Áreas de Processos do CMMI, a categoria de Suporte. Assim como acontece na categoria Gerenciamento de Projetos, a categoria Suporte tem seus processos básicos vinculados ao nível 2 de maturidade, porém em relação às áreas avançadas, veremos que esta categoria tem processos nos níveis 3 e 5 de maturidade. Como o próprio nome da categoria sugere, os processos de suporte dão apoio às outras Áreas de Processos das demais categorias, ajudando-as no alcance de seus objetivos. Nesta primeira parte, falaremos das Áreas de Processos básicas, ou seja, as Áreas de Processos que influenciam a organização a obter o nível 2 de maturidade no CMMI. Preparados? Então vamos lá!

Nível 2 - Gerenciado

- Gerenciamento de configuração: Importantíssima Área de Processo que é responsável por definir, manter, controlar e auditar a identificação e a configuração dos produtos e serviços prestados. Esta Área de Processo possui as seguintes metas específicas: Estabelecer linhas de base, Rastrear e controlar mudanças nos itens de configuração e Estabelecer integridade dos itens de configuração.

- Garantia de qualidade de processo e produto: Esta Área de Processo unifica o conceito de controle de qualidade e garantia de qualidade do RUP. Rapidamente, para quem não tem ideia, o controle de qualidade trata da qualidade do Produto (fazer o produto correto) enquanto que a garantia de qualidade trata do processo de criação do produto (fazê-lo da forma correta). Assim, esta Área de Processo tem o objetivo de gerenciar, com uma visão objetiva, os processos e seus produtos associados. Suas Metas específicas são: Avaliar objetivamente processos e produtos e Prover visão objetiva.

- Medição e Análise: Análogo á área de comunicação do PMBOK, esta Área de Processo é responsável por desenvolver e sustentar a capacidade de mensuração usada para suportar as necessidades de informações gerenciais. As metas específicas desta Área de Processo são: Alinhar atividades de mensuração e análise e Prover resultados das medições.

Estas são as Áreas de Processos básicas da categoria Suporte. Na próxima postagem fecharemos a viagem pelos processos do CMMI com as áreas avançadas desta última categoria...

Sigam-me os bons!!!