sexta-feira, 31 de outubro de 2014

APF - Etapas de Contagem - Etapa 2




Pessoal, dando continuidade as etapas da contagem de Pontos de Função, nesta postagem, falaremos da definição da fronteira do sistema que será contado. Alguns podem se perguntar, mas isso não é muito óbvio? A resposta é simples... Algumas vezes é de fato simples, mas em outras nem tanto. Tudo vai depender da necessidade, do que queremos contar. Podemos, por exemplo, querer contar uma parte de um sistema ERP. Neste caso, teremos que definir bem direitinho a fronteira, pois ela irá influenciar na contagem.

E como fazemos isso? A fronteira deve ser definida com base na visão do usuário, ou seja, deve refletir a percepção do usuário e como ele enxerga o sistema que será contado.



Conforme mostra a figura acima, a fronteira, na verdade, irá separar o sistema a ser contado das aplicações externas. Isso permitirá observar os relacionamentos do sistema com o meio externo (nome dado a tudo que fica fora da fronteira do sistema a ser contado). Assim, nesta etapa da contagem teremos todos os relacionamentos do sistema com o seu exterior, os responsáveis por manter as informações residentes no sistema e os processos suportados por ele.

Na próxima postagem, falaremos da contagem não-ajustada dos componentes propriamente ditos.
Vamos juntos?

Então...

... Sigam-me os bons


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

APF – Etapas da Contagem – Etapa 1



Pessoal, a partir desta postagem passaremos por todas as etapas do processo de contagem de pontos de função. É importante lembrar que a divisão em etapas tem caráter meramente didático, pois, na prática, algumas etapas se aglutinam ou são desprezadas, dependendo do caso. De qualquer forma, acho bastante interessante utilizar esta divisão, pois, nos permite uma visão completa de todo o processo.

Na primeira etapa, precisamos responder a seguinte pergunta: O quê vai ser medido? A primeira vista, parece uma pergunta muito óbvia, mas na verdade não é. O manual de contagem nos diz que existem três tipos diferentes de projetos que determinam formas diferentes de abordar a contagem dos pontos de função. A seguir detalhamos cada um.


  • Projeto de Desenvolvimento -> São demandas por sistemas novos, ou de projetos que já estão em curso, mas que ainda não tenham sido desenvolvidos. Nestes casos, utilizaremos as contagens indicativa e estimativa, durante o processo de desenvolvimento, sempre de forma evolutiva.
  • Projeto de Manutenção -> Diz respeito às alterações evolutivas em sistemas já existentes (considera-se também como alteração evolutiva, as exclusões de funcionalidades existentes que não são mais desejadas). Neste caso será feita uma contagem estimativa do tamanho da modificação a ser realizada.
  • Projeto de Aplicação -> Também conhecido como inventário do software, diz respeito à situação em que o sistema já está em plena utilização e deseja-se mensurar o seu tamanho real. Neste caso é feita a contagem detalhada.

Na próxima postagem daremos continuidade com a etapa 2 do processo de contagem de pontos de função.

Vocês não perdem por esperar...