sexta-feira, 2 de maio de 2014

BSC – Mapa Estratégico – Ações Estratégicas e Indicadores

Tendo montado o Mapa Estratégico (ver postagens anteriores), falaremos agora em como colocá-lo em funcionamento. Dependendo da forma como os Objetivos Estratégicos foram formulados, a empresa já possuirá, pelo menos, a ideia sobre as Ações Estratégicas a serem implementadas. Mas o que são Ações Estratégicas? Bem, as Ações Estratégicas podem ser projetos, definições, políticas e ações específicas que irão compor um determinado Objetivo Estratégico definido no Mapa Estratégico. O Objetivo das Ações Estratégicas é materializar os Objetivos Estratégicos de forma que as áreas da empresa possam direcionar os seus trabalhos, alinhando-se com o Mapa Estratégico.

Junto com a definição das Ações Estratégicas, faz-se necessário acompanhar se os Objetivos Estratégicos estão sendo alcançados ou não. Para isso, são definidos os Indicadores que irão medir o desempenho de cada Objetivo Estratégico. Definir estes indicadores não é uma tarefa muito fácil, pois temos a tendência a criar uma série de indicadores, que no final, acabam se tornando um mar de informação, dificultando a tomada de decisão e o acompanhamento do desempenho da empresa em relação ao que foi planejado. Desta forma, devemos seguir a seguinte máxima para o acompanhamento da estratégia da empresa: “Poucos e bons indicadores”

Na prática, a forma que vivenciei esta etapa foi a seguinte: Primeiro, solicita-se de todos os níveis gerenciais da empresa sugestões de indicadores para os Objetivos Estratégicos. Segundo, reúne todas as sugestões e se faz uma primeira peneira, retirando as duplicidades e começando a criar uma interdependência entre os Indicadores. Terceiro, resume os indicadores criando “Poucos e Bons Indicadores”. Vale a pena ressaltar que muitos dos indicadores não são jogados fora, eles na verdade serão base para se chegar nos indicadores considerados estratégicos. Assim, é bem comum que indicadores de níveis operacionais e táticos venham a corroborar, ou melhor ainda, alimentar o indicador estratégico, assim como prega o COBIT... bem interessante, não?

Feito tudo isso, está na hora de determinar os ciclos de avaliação da estratégia e o acompanhamento dos indicadores. Desta forma se monta uma verdadeira cadeia de trabalho em torno daquilo que a empresa determinou como sendo importante para o alcance da visão  de futuro e cumprimento de sua missão...

Na próxima postagem falaremos de um fator extra BSC que é vital para que toda esta engrenagem possa funcionar a contento, alguém arrisca algum palpite? 

Fica o suspense então...

Sigam-me os bons!!!

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