Tendo montado o Mapa Estratégico (ver postagens anteriores), falaremos agora em como colocá-lo em
funcionamento. Dependendo da forma como os Objetivos Estratégicos foram
formulados, a empresa já possuirá, pelo menos, a ideia sobre as Ações
Estratégicas a serem implementadas. Mas o que são Ações Estratégicas? Bem, as
Ações Estratégicas podem ser projetos, definições, políticas e ações
específicas que irão compor um determinado Objetivo Estratégico definido no
Mapa Estratégico. O Objetivo das Ações Estratégicas é materializar os Objetivos
Estratégicos de forma que as áreas da empresa possam direcionar os seus
trabalhos, alinhando-se com o Mapa Estratégico.
Junto com a definição das Ações Estratégicas, faz-se necessário
acompanhar se os Objetivos Estratégicos estão sendo alcançados ou não. Para
isso, são definidos os Indicadores que irão medir o desempenho de cada Objetivo
Estratégico. Definir estes indicadores não é uma tarefa muito fácil, pois temos
a tendência a criar uma série de indicadores, que no final, acabam se tornando
um mar de informação, dificultando a tomada de decisão e o acompanhamento do
desempenho da empresa em relação ao que foi planejado. Desta forma, devemos
seguir a seguinte máxima para o acompanhamento da estratégia da empresa:
“Poucos e bons indicadores”
Na prática, a forma que vivenciei esta etapa foi a seguinte: Primeiro,
solicita-se de todos os níveis gerenciais da empresa sugestões de indicadores
para os Objetivos Estratégicos. Segundo, reúne todas as sugestões e se faz uma
primeira peneira, retirando as duplicidades e começando a criar uma
interdependência entre os Indicadores. Terceiro, resume os indicadores criando “Poucos e Bons Indicadores”. Vale a pena ressaltar que muitos dos
indicadores não são jogados fora, eles na verdade serão base para se chegar nos
indicadores considerados estratégicos. Assim, é bem comum que indicadores de
níveis operacionais e táticos venham a corroborar, ou melhor ainda, alimentar o
indicador estratégico, assim como prega o COBIT... bem interessante, não?
Feito tudo isso, está na hora de determinar os ciclos de avaliação da
estratégia e o acompanhamento dos indicadores. Desta forma se monta uma verdadeira
cadeia de trabalho em torno daquilo que a empresa determinou como sendo
importante para o alcance da visão de
futuro e cumprimento de sua missão...
Na próxima postagem falaremos de um fator extra BSC que é vital para
que toda esta engrenagem possa funcionar a contento, alguém arrisca algum
palpite?
Fica o suspense então...
Sigam-me os bons!!!
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