sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ITIL V3 – Transição do Serviço – Conceitos e Definições – IC – Item de Configuração


Inciando os conceitos e definições referentes à Transição do Serviço, falaremos nesta postagem de um conceito bem antigo do ITIL, o Item de Configuração (IC). Um Item de Configuração é qualquer componente que necessite ser administrado para que um determinado Serviço de TI possa ser entregue. Parece amplo, e é mesmo. A figura colocada nesta postagem faz uma analogia com o conceito que acabamos de falar. Imagine que o Serviço a ser prestado seja alimentar uma família de forma equilibrada. Neste exemplo, a geladeira, a comida, as bebidas, a energia, entre outros seriam os Itens de Configuração do Serviço, sacaram?

Existe uma grande variedade de ICs que vão desde serviços de TI, hardware, software e ANS (acordos de níveis de serviço) até pessoas, prédios, documentação formal, entre outros. Devido a esta grande variedade, o ITIL classificou os ICs nas seguintes categorias:

  • ICs de Ciclo de Vida de Serviço – Esses ICs formam uma visão dos serviços prestados pela empresa de serviços de TI, definem como são entregues, quais benefícios e qual o custo de produção. Como exemplo, podemos citar: Planos de Gerenciamento de Serviços, Casos de Negócio, Planos de Ciclo de Vida de Serviço, etc.

  • ICs de Serviço – Esses ICs podem ser subdivididos em Ativos de Competência do Serviço (gerenciamento, organização, processos, conhecimentos, pessoas, etc) e em Ativos de recurso do Serviço (capital financeiro, sistemas, aplicativos, dados, infraestrutura, instalações, informações, pessoas – de novo -, etc).

  • ICs de Organização – Dizem respeito a alguma documentação que identifique as características de um IC.

  • ICs Internos – São os IC usados em projetos individuais da prestadora de serviços de TI, como por exemplo: data center (tangíveis) e softwares (intangíveis). São necessários para entregar e manter um determinado serviço de TI.

  • ICs Externos – Como o próprio nome já diz, são os ICs que tratam de serviços externos além dos acordos e requisitos do cliente.

  • ICs de Interface – São os ICs necessários para a entrega fim a fim dos serviços.

Apesar de ser amplo, os ICs não são “a casa da mãe Joana”. Não podemos nos esquecer que o gerenciamento de itens de configuração será o responsável por definir o que deve entrar no escopo deste gerenciamento e o que deve ser deixado de fora. Os ICs devem ser selecionados utilizando critérios estabelecidos, agrupados, classificados e identificados de uma forma que permita a rastreabilidade e a administração dos mesmos durante todo o ciclo de vida do serviço.

Além disso, é claro que os IC devem estar armazenados em um sistema, que falaremos com um pouco mais de profundidade em outra postagem, chamado de SGC (Sistema de Gerenciamento de Configuração).

Sigamos em frente com outros conceitos importantes para a fase da Transição do Serviço.

Sigam-me os bons!!!

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