sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ITIL V3 – Coffee Break 2 – Feliz 2012!


Caros leitores, gostaria de agradecer a todos que acompanharam o nosso humilde blog durante esse ano de 2011!!! A todos vocês, um ano de 2012 cheio de paz, saúde e felicidade!!

Espero que no próximo ano possamos continuar disseminando o conhecimento em torno da gestão de TI e que vocês possam aproveitar ao máximo!!!

Ainda em tempo, gostaria de agradecer a Deus pelo ano que termina, com todas as suas alegrias e tristezas. Obrigado por me guiar todos os dias!!!

Para finalizar,
e...

Sigam-me os bons!!!!

ITIL V3 - Operação do Serviço - Conceitos e Definições – Solução de Contorno

Outro conceito muito interessante do ITIL diz respeito à Solução de Contorno. O Workaround, como é dito em inglês, representa uma forma não definitiva de superar alguma dificuldade ou algum incidente que está impactando a prestação de um determinado serviço de TI. Todavia, é importante salientar que o ITIL prevê soluções de contorno também para problemas e não apenas para incidentes, uma vez que, em determinadas ocasiões, o processo de Gerenciamento de Incidentes pode não ter achado uma solução de contorno e aí, quando o processo de Gerenciamento de Problemas o identifica, ele informa para que o serviço seja restaurado.

Dessa forma é possível entender que a solução de contorno busca reduzir ou até mesmo eliminar o impacto de um incidente, ou de um problema, enquanto a solução definitiva ainda não foi encontrada.




Fazendo uma analogia com a figura acima, poderíamos dizer, de forma bem humorada, que a pessoa achou uma solução de contorno capaz de restaurar o serviço (disponibilidade de água) mesmo sem ter uma solução definitiva para o incidente. É claro que nem sempre a solução de contorno pode ser encarada como uma “gambiarra” e em certas ocasiões ela até se torna a solução definitiva, mas, na maioria das vezes, nós da área de TI sabemos que a “gambiarra” é quem restaura de forma mais rápida o serviço, até que tenhamos a certeza em relação à solução definitiva a ser aplicada.

É bom deixar claro que não há nada de errado em se implementar Soluções de Contorno, desde que seja realmente temporária e que uma solução definitiva seja buscada incessantemente, com o risco de fazer com que uma “gambiarra” piore ou até danifique de forma significativa o serviço prestado.

Continuemos, na próxima postagem, com os nossos conceitos e definições...

Vamos juntos?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ITIL V3 – Operação do Serviço – Conceitos e Definições – Incidentes e Problemas


Para aqueles que estão habituados com o ITIL, as definições de Incidente e Problema já estão no sangue, mas como o nosso blog é bastante democrático, vejamos como o ITIL os definem:

  • Incidentes - “Uma interrupção não planejada de um serviço de TI ou a redução na qualidade de um serviço de TI. Falha em um item de configuração que ainda não tenha impactado o serviço é também um incidente, como por exemplo a falha de um disco em um array de discos.”

  • Problemas - “é a causa de um ou mais incidentes.”

Colocando em outras palavras, um Incidente tem uma relação muito íntima com o efeito que uma interrupção causa no serviço e um Problema tem uma relação íntima com a causa raiz que fez com que houvesse a interrupção de um determinado serviço de TI.

Em postagens posteriores trataremos dos processos que o ITIL preconiza para tratar Incidentes e Problemas. Nesta postagem, o nosso objetivo é identificar os conceitos e as diferenças entre os termos para que, ao estudarmos os processos, o entendimento seja fácil e sólido, ok?

Aproveitando a definição de incidente, é comum algumas pessoas que ainda não tiveram um contato mais profundo com a biblioteca ITIL, confundirem este conceito com o conceito de Requisição de Serviço (RdS). Este último é definido como qualquer demanda feita por usuários dos serviços para a área de TI que não afetam o fluxo natural da prestação do serviço e não significam interrupção ou degradação da qualidade do mesmo. Exemplos mais comuns de Requisições de Serviço são: pedidos de troca de senhas, solicitação de configuração de máquinas de novos usuários, etc.

Conceitos entendidos, podemos passar para outras definições que serão úteis para o entendimento dos processos da etapa de Operação do Serviço, dentro do ciclo de vida do serviço de TI preconizado pelo ITIL.

Vamos em frente que atrás vem gente!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

ITIL V3 - Operação do Serviço - Conceitos e Definições - Evento e Alerta

Queridos leitores, antes de adentrarmos pelo mundo da Operação do Serviço, precisamos equacionar alguns conceitos que geram dúvidas nas cabeças de muitas pessoas que estão iniciando na utilização do ITIL, especialmente na versão 3. Um desses conceitos diz respeito a diferença entre Evento e Alerta. Segundo o ITIL, “um evento pode ser definido como qualquer ocorrência que possa ser detectada e que tenha um significado para a gerencia da infraestrutura de TI ou para a entrega do serviço”. Percebam que não é qualquer coisa e sim algo que tenha importância para o serviço. A partir de um evento é que se pode, ou não, gerar alertas que deverão ser tratados. Assim sendo, o alerta é um subproduto do evento, ou seja, deriva da monitoração de eventos, sacaram?



Se pudéssemos colocar de uma forma mais simplificada, diríamos que, conforme figura acima, um evento pode gerar um registro informativo ou um alerta. O alerta pode virar um incidente, a ser tratado pelo processo de Gerenciamento de Incidentes ou pode necessitar de uma verificação de alguma área técnica, de forma proativa, a fim de evitar que o evento venha a se tornar um incidente de fato. A partir da análise técnica, pode ser que um determinado alerta acabe se transformando em um incidente também.

É importante salientar que os eventos podem ser criados de forma eletrônica ou de forma manual, e normalmente são identificados por meio de ferramentas de monitoração. O ITIL define dois tipos de ferramentas de monitoração, a saber:

  • Ferramentas de monitoração ativas. São ferramentas que identificam os Itens de Configuração de um determinado serviço e verificam sua disponibilidade e seu status, a fim de determinar se o seu comportamento está fugindo daquilo que é considerado normal para um determinado serviço de TI.

  • Ferramentas de monitoração passivas. São ferramentas que detectam e correlacionam alertas ou comunicações gerados pelos itens de configuração de um determinado serviço de TI.

Apenas para finalizar, consideremos que alertas identificam que um limite de algum item de configuração foi atingido ou que algo diferente do seu funcionamento normal foi alterado ou ainda, no pior caso, que uma falha ocorreu. Neste último caso, provavelmente o alerta evoluirá para um incidente.

Por falar em incidente, vamos, na próxima postagem, definir o que o ITIL entende como incidente, antes mesmo de adentrarmos no processo de Gerenciamento de Incidentes propriamente dito.

Vamos juntos?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ITIL V3 – Operação do Serviço – Metas e Objetivos


Iniciamos nesta postagem a falar de uma nova etapa do ciclo de vida do serviço, a Operação do Serviço. Após todo o trabalho realizado nas outras etapas (estratégia, desenho e transição), chega o momento em que o cliente, de fato, irá perceber os benefícios do serviço de TI contratado por ele. Nesta etapa do ciclo de vida, espera-se que um novo serviço ou um serviço que tenha sido alterado esteja pronto para encarar a “batalha” do dia a dia.

Diante desse desafio, o ITIL definiu como metas da Operação do Serviço, a coordenação e a execução de processos e/ou atividades necessárias para que o serviço de TI contratado seja entregue e possa funcionar de acordo com os níveis de serviços acordados. Além disso, a Operação do Serviço não deve deixar de fazer a gestão da tecnologia utilizada pelos seus processos e atividades a fim de que a entrega e o suporte ao serviço sejam garantidos. Essa gestão é necessária uma vez que há um uso intensivo de ferramentas nessa etapa do ciclo de vida, já que, as mudanças no funcionamento dos serviços podem ser facilmente percebidas pelo cliente, o que torna as ações dessa etapa algo muito sensível.

Além das metas descritas acima, o ITIL também definiu alguns objetivos para a fase da Operação do Serviço. Listamos abaixo alguns que julgamos mais relevantes:

  • Monitorar Desempenho. Esse objetivo pode ser entendido como avaliar as métricas, coletar dados continuamente e confrontá-los com os níveis acordados. É bom lembrar que a Operação do Serviço é a fase responsável pela coleta de dados que irão subsidiar o trabalho do Gerenciamento do Conhecimento (transformação de dado em informação e depois em conhecimento e sabedoria, lembram?).

  • Projetar processos para a operação do dia a dia. Parece bem óbvio, mas é importante que esteja definido por escrito que essa responsabilidade cabe a alguém dentro da fase de Operação do Serviço.

  • Gerenciar a Disponibilidade do Serviço.

  • Corrigir problemas.

  • Restabelecer o funcionamento normal dos serviços que estejam com alguma falha.

  • Gerenciar a demanda.

Passaremos a trabalhar com os conceitos, técnicas, processos e ferramentas utilizadas pela Operação do Serviço a partir das próximas postagens. Vocês não perdem por esperar!!!

Sigam-me os bons!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

100 Postagens!!!


Caros amigos, atingimos nesta postagem uma marca importante: A nossa centésima postagem!!! Quando iniciamos o blog não tínhamos ideia que a coisa iria tão longe!!! Fazendo um pequeno flashback, coloco abaixo um quadro com a quantidade de postagens por assunto, até o momento.


Assunto

Qtd Postagens

Diversos

11

Governança de TI

15

PMBOK

30

ITIL

44

Total

100

Vamos juntos na busca de mais 100 postagens, pois ainda temos muitos assuntos relevantes para que as empresas possam ter uma GESTÃO INTELIGENTE DE TI!!!

Valeu!!! e...

Sigam-me os bons!!!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ITIL V3 – Transição do Serviço – Processos - Gerenciamento do Conhecimento

Nesta postagem finalizamos os processos da etapa de Transição do Serviço do ITIL V3 com o processo chamado de Gerenciamento do Conhecimento. Este processo trata de um assunto onde 100 em cada 100 empresas entendem que é de suma importância para a prestação de serviço com qualidade e eficiência, mas muitas empresas continuam tendo muita dificuldade em fazer, na prática, com que seja de fato implementado. Quem nunca falou com uma empresa onde, dependendo da pessoa ou da área que te atende, a informação chega a ser oposta àquela dada por uma outra área da mesma empresa? Este tipo de problema expõe o prestador de serviço de forma extremamente negativa e tira a confiança dos clientes quanto ao serviço prestado.

Por ser um processo utilizado por todos os outros processos do ITIL, o Gerenciamento do Conhecimento tem como meta principal certificar-se que a informação certa (confiável e integra) é entregue a pessoa correta (desde o atendente até o presidente) e no tempo hábil (tempestivamente) para que a mesma possa tomar decisões. Parece simples e bastante óbvio, mas na prática, a história é outra. O segredo para que a coisa toda funcione está na criação de métodos e ferramentas automatizadas de forma que a informação possa ser disseminada de forma eficiente. Existem uma série de ferramentas que prometem o paraíso, no que diz respeito à disseminação de informação, mas atentem-se que inundar a organização com informações irrelevantes pode ser tão nocivo quanto não disseminar informação alguma. Assim, os processos e responsabilidades devem estar bem descritos, para que a ferramenta possa agir de acordo com a política da empresa e seus processos e não o contrário.

Segundo o ITIL, algumas informações seriam básicas para que os processos possam tomar decisões sobre um determinado serviço, entre elas podemos citar: qual o serviço, quem o está utilizando, o estado atual, as dificuldades, restrições e impactos no serviço, etc.

Queridos leitores, finalizamos a fase de Transição do Serviço. A partir das próximas postagens entraremos na fase de Operações de Serviço, dentro do ciclo de vida do serviço preconizado pelo ITIL V3. Esta fase possui os processos mais maduros que vieram das versões anteriores do ITIL e acredito que grande parte dos leitores desse blog já se familiarizaram com alguns dos processos. O desafio é trazer informações novas e que sejam relevantes para uma gestão inteligente de TI... Vamos juntos?

Sigam-me os bons!!!