sexta-feira, 19 de abril de 2013

CMMI – Componentes


Dando continuidade ao assunto CMMI, faremos, nesta postagem, a identificação dos principais componentes deste modelo. Esta identificação será primordial para o entendimento das formas de representação do CMMI. Estão prontos? Então vamos lá!

O primeiro componente básico do CMMI chama-se Área de Processo. Mas o que seria isso? Uma Área de Processo é um conjunto de práticas relacionadas a uma determinada área. Também conhecida apenas como Processo, uma Área de Processo busca satisfazer uma série de metas importantes na tentativa de implantar melhorias significativas naquela área. No CMMI Versão 1.2, que estamos estudando, existem 22 Áreas de Processo, conforme veremos nas postagens futuras.

Ficou meio nebuloso? Não se preocupem! Vejam no parágrafo abaixo que uma Área de Processo está diretamente relacionada aos outros componentes do CMMI, conforme negritamos acima. Entendendo-os, facilitará a compreensão sobre Área de Processo!

Assim sendo, os outros componentes básicos do CMMI são as Metas e as Práticas. Essas metas e práticas dividem-se em metas e práticas específicas e em metas e práticas genéricas. Para facilitar o entendimento, vamos conceituar a seguir cada uma delas:

  • Metas Específicas: As metas específicas são aplicadas para cada uma das 22 Áreas de Processo de forma individual e descrevem os resultados que devem ser alcançados para satisfazer cada uma das áreas.

  • Práticas Específicas: Assim como as metas específicas, as Práticas Específicas são aplicadas para cada uma das 22 Áreas de Processo individualmente e definem as atividades que são consideradas importantes para alcançar as metas específicas de uma determinada Área de Processo.
 
  • Metas Genéricas: São consideradas genéricas porque valem para todas as Áreas de Processo de uma forma única, ou seja, uma mesma afirmação de meta vale para todas as Áreas de Processos.

  • Práticas Genéricas: São as atividades genéricas que garantem que os processos sejam efetivos, repetíveis e duradouros.

Os componentes do CMMI podem, ainda, ser classificados da seguinte forma, para a avaliação de uma determinada organização:

  • Componentes Requeridos: São os componentes obrigatórios em uma avaliação de uma determinada organização. Dentre os componentes existentes, são considerados obrigatórios as Metas Específicas e as Metas Genéricas. O alcance destas metas define a capacidade das Áreas de Processo e a maturidade organizacional.
 
  • Componentes Esperados: São os componentes desejados. Dentre os componentes existentes, são considerados esperados as Práticas Específicas e as Práticas Genéricas. Em uma avaliação, espera-se que as práticas, ou algo equivalente que seja praticado pela organização, estejam presentes para que as metas possam ser alcançadas.
 
  • Componentes Informativos: São os componentes sem valor para a avaliação, mas que servem para detalhar o trabalho da organização em relação às Áreas de Processo.

É importante lembrar que, para o CMMI, o termo avaliar a organização não necessariamente refere-se a toda a organização. Como veremos em postagens futuras a determinação do nível de capacidade ou de maturidade de uma organização pode estar restrita a uma determinada área desta organização, ou seja, posso avaliar apenas uma parte da empresa e classifica-la de acordo com as regras do CMMI.



Ufa! são muitos conceitos e classificações, certo? Para facilitar a memorização, coloquei o esquema acima que mostra a relação entre os componentes do modelo, além dos outros conceitos já tratados anteriormente. Percebam que existe o conceito de Nível de Capacidade que ainda não falamos. Não se preocupem, pois este termo será explicado nas próximas postagens!! Percebam, ainda, que cada Nível de Capacidade está relacionado a uma única Meta Genérica. Isto também será alvo das próximas postangens...

... por hora, esses conceitos devem estar “no sangue” para que possamos avançar... 

... Aguardem os próximos capítulos e...

Sigam-me os bons!!!

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