Dando continuidade ao assunto
CMMI, faremos, nesta postagem, a identificação dos principais componentes deste
modelo. Esta identificação será primordial para o entendimento das formas de
representação do CMMI. Estão prontos? Então vamos lá!
O primeiro componente básico do
CMMI chama-se Área de Processo. Mas
o que seria isso? Uma Área de Processo é um conjunto de práticas relacionadas a uma determinada área. Também conhecida apenas
como Processo, uma Área de Processo busca satisfazer uma série de metas importantes na tentativa de implantar
melhorias significativas naquela área. No CMMI Versão 1.2, que estamos
estudando, existem 22 Áreas de Processo, conforme veremos nas postagens
futuras.
Ficou meio nebuloso?
Não se preocupem! Vejam no parágrafo abaixo que uma Área de Processo está
diretamente relacionada aos outros componentes do CMMI, conforme negritamos
acima. Entendendo-os, facilitará a compreensão sobre Área de Processo!
Assim sendo, os outros componentes
básicos do CMMI são as Metas e as Práticas. Essas metas e práticas
dividem-se em metas e práticas específicas e em metas e práticas genéricas. Para
facilitar o entendimento, vamos conceituar a seguir cada uma delas:
- Metas Específicas: As metas específicas são aplicadas para cada uma das 22 Áreas de Processo de forma individual e descrevem os resultados que devem ser alcançados para satisfazer cada uma das áreas.
- Práticas Específicas: Assim como as metas específicas, as Práticas Específicas são aplicadas para cada uma das 22 Áreas de Processo individualmente e definem as atividades que são consideradas importantes para alcançar as metas específicas de uma determinada Área de Processo.
- Metas Genéricas: São consideradas genéricas porque valem para todas as Áreas de Processo de uma forma única, ou seja, uma mesma afirmação de meta vale para todas as Áreas de Processos.
- Práticas Genéricas: São as atividades genéricas que garantem que os processos sejam efetivos, repetíveis e duradouros.
Os componentes do CMMI podem, ainda, ser
classificados da seguinte
forma, para a avaliação de uma determinada organização:
- Componentes Requeridos: São os componentes obrigatórios em uma avaliação de uma determinada organização. Dentre os componentes existentes, são considerados obrigatórios as Metas Específicas e as Metas Genéricas. O alcance destas metas define a capacidade das Áreas de Processo e a maturidade organizacional.
- Componentes Esperados: São os componentes desejados. Dentre os componentes existentes, são considerados esperados as Práticas Específicas e as Práticas Genéricas. Em uma avaliação, espera-se que as práticas, ou algo equivalente que seja praticado pela organização, estejam presentes para que as metas possam ser alcançadas.
- Componentes Informativos: São os componentes sem valor para a avaliação, mas que servem para detalhar o trabalho da organização em relação às Áreas de Processo.
É importante lembrar que, para o
CMMI, o termo avaliar a organização não necessariamente refere-se a toda a
organização. Como veremos em postagens futuras a determinação do nível de
capacidade ou de maturidade de uma organização pode estar restrita a uma
determinada área desta organização, ou seja, posso avaliar apenas uma parte da
empresa e classifica-la de acordo com as regras do CMMI.
Ufa! são muitos conceitos e
classificações, certo? Para facilitar a memorização, coloquei o esquema acima
que mostra a relação entre os componentes do modelo, além dos outros conceitos já tratados anteriormente. Percebam que existe o
conceito de Nível de Capacidade que ainda não falamos. Não se preocupem, pois
este termo será explicado nas próximas postagens!! Percebam, ainda, que cada Nível
de Capacidade está relacionado a uma única Meta Genérica. Isto também será alvo
das próximas postangens...
... por hora, esses conceitos devem
estar “no sangue” para que possamos avançar...
... Aguardem os próximos capítulos e...
Sigam-me os bons!!!
parabéns
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