quarta-feira, 3 de março de 2010

Integração entre Modelos – Parte 3 (ITIL e CMMI)

Continuando o nosso passeio pela integração entre modelos, vamos falar um pouco de dois modelos consagrados que de uma certa maneira se complementam(ver os destaques em vermelho da figura abaixo). Um por ter um foco na parte de desenvolvimento (CMMI) e outro com a visão mais voltada para serviços de TI (ITIL)(um pezinho mais voltado para o lado da infraestrutura).

Por serem modelos bastante maduros, é claro que possuem algumas áreas de interseção, como por exemplo a área que trata do planejamento. Além disso é possível perceber que algumas vezes um modelo invade a área de maior domínio do outro. Exemplo disso é a existência de um livro, no ITIL, voltado para o desenvolvimento de aplicações, foco do CMMI, e a existência, no CMMI, de áreas de processos preocupadas com mudanças e configurações, área bem explorada pelo ITIL.

Como já dito anteriormente, iremos abordar mais profundamente esses modelos mais para frente, porém neste momento o que nos interessa é perceber que a combinação de modelos fará com que a governança de TI fique completa e adaptável à realidade de cada organização.


Fonte: Curso de GTI - Cathedra


O ITIL é uma biblioteca de melhores práticas que foi criada no governo britânico após verificação que existia no mundo um aumento da dependência da TI em relação ao alcance dos objetivos estratégicos das organizações. Segundo a visão do ITIL, a TI deve ser vista como serviço, assim como a energia elétrica ou a telefonia. Todas as pessoas esperam que, ao apertar o interruptor, a lâmpada irá acender, assim como todos esperam que ao tirarmos um telefone do gancho haverá um sinal de linha para que possamos fazer a chamada. Da mesma forma a TI tornou-se um requisito básico para a operação do negócio, ou seja, é esperado que as organizações utilizem a TI para poderem funcionar. Sob esta ótica, o ITIL procura descrever o que as organizações devem fazer para assegurar o uso da TI conforme acordos de níveis de serviços firmados.

Já o CMMI aborda um modelo de melhoria no processo de construção de software (qualidade). Este modelo mostra para as organizações o que deve ser feito para se produzir softwares com qualidade e que atendam os objetivos estratégicos da empresa. O CMMI propõe duas formas de verificar a capacidade e a maturidade dos processos de desenvolvimento, a saber: uma contínua e outra por estágios. Na primeira, cada área de processo é avaliada individualmente quanto ao seu grau de capacidade. Já na segunda, o CMMI propõe a existência de um platô evolutivo em que cada nível estabiliza e demonstra a maturidade dos processos da organização.

Nas próximas postagens iremos finalizar esta rápida olhada sobre a integração entre modelos. A partir daí faremos um bom mergulho nos principais modelos, enfatizando suas vantagens, áreas de aplicação e seus processos. Não percam!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário