segunda-feira, 12 de abril de 2010

PMBOK – Introdução (Parte 2)

Como já dissemos na publicação anterior, projetos são frequentemente utilizados como meio de realizar o plano estratégico de uma organização. Normalmente são motivados pelos seguintes fatores:

1 – Demandas de Mercado.
2 – Necessidades organizacionais.
3 – Solicitações de clientes.
4 – Avanços tecnológicos.
5 – Requisitos legais.

Diante desses motivos, o gerenciamento de projetos, como tá dando para notar, existe dentro de um contexto mais amplo que engloba também o gerenciamento de portfólios, o gerenciamento de programas, a existência de um escritório de projetos (PMO - Project Managment office) e a própria estrutura organizacional onde o projeto será realizado.

Nesta postagem estaremos falando da relação entre portfólio, programas, projetos e subprojetos.



Como mostra a figura acima, entende-se como portfólio, o conjunto de projetos, programas e outros trabalhos agrupados para facilitar o seu gerenciamento a fim de atender aos objetivos estratégicos de negócio. Os projetos e programas do portfólio podem ser independentes entre si ou se relacionarem de forma indireta. Devemos ter em mente que o portfólio é definido sempre olhando para cima, ou seja, para o planejamento estratégico, já os programas, olham para baixo, para interdependência dos projetos que os compõem.

Já que tocamos no assunto no parágrafo anterior, programas podem ser definidos como um grupo de projetos obrigatoriamente relacionados que são gerenciados de forma coordenada para a obtenção de resultados e controles que não seriam possíveis se fossem gerenciados individualmente. Nos programas podem existir elementos de trabalho fora do escopo dos projetos que os compõem, assim como podem envolver uma série de empreendimentos repetitivos ou cíclicos. É importante lembrar que cada projeto que compõe um programa tem um ciclo de vida próprio, tem autonomia e objetivos claros e entrega um produto ou serviço ao seu final.

Por fim, subprojetos são divisões de projetos, normalmente grandes, e não possuem vida própria, ou seja, só fazem sentido se estiverem dentro do contexto do projeto que fazem parte. É como se fossem “entidades fracas” em um modelo de entidade e relacionamento (pequena lembrança nostálgica da minha formação acadêmica). Criar subprojeto pode ser uma estratégia bastante interessante no desmembramento de projetos que possuem vários entregáveis e várias etapas a serem vencidas, porém não se pode esquecer que cada subprojeto deverá entregar o seu produto ou serviço final como se fosse um projeto, na concepção da palavra, mas este produto só fará sentido se o projeto “pai” for também finalizado e entregue.

Nas próximas postagens estaremos explorando os conceitos de PMO (escritórios de projetos) e as estruturas organizacionais existentes em empresas que desenvolvem projetos.

Vamos em frente!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário