Queridos
leitores, continuando a nossa viagem pelos processos do COBIT,
daremos início ao domínio DS (Deliver and Support – Entrega e
suporte). Para aqueles que já estudamos o ITIL, especialmente a
versão 2, este nome nos parece bem familiar, não? Eh, meus
amigos... …o COBIT, que não é bobo nem nada, utiliza muitos dos
conceitos de outras metodologias, modelos e bibliotecas na sua
confecção. É assim que ele se transformou em um modelo
guarda-chuva que tem o objetivo de fazer o alinhamento entre o
negócio e a TI.
No
domínio DS temos 13 processos, mas para facilitarmos o entendimento
da figura abaixo (que está crescendo cada vez mais!), vamos falar,
inicialmente, dos processos que vão do DS1 até o DS6, OK? Então
vamos lá!! Sem parar para respirar, como diz minha filha!
DS1 –
Definir e gerenciar níveis de serviço – Particularmente, me
parece meio estranho o modelo COBIT definir os níveis de serviço
depois dos processos do domínio AI. De qualquer forma, é assim que
está definido no modelo. Este processo busca entender os requisitos
do serviço, definir os acordos de níveis de serviço (SLA) e
acompanhá-los para saber se estão sendo cumpridos.
DS2 –
Gerenciar serviços de terceiros – A partir do processo anterior,
este processo tem a incumbência de fazer a gestão de contratos
efetuados com terceiros, identificando e categorizando os
fornecedores, mitigando riscos e monitorando o desempenho desses
contratos.
DS3 –
Gerenciar desempenho e capacidade – Este processo é responsável
por atender os requisitos de tempo de resposta, melhorar
continuamente o desempenho e a capacidade e minimizar os downtimes
para atender os SLA estabelecidos no processo DS1. Muito similar aos
processos de Gerenciamento da Capacidade e Gerenciamento de Disponibilidade do ITIL, conforme já vimos aqui no nosso blog.
DS4 –
Garantir continuidade dos serviços – Este processo é análogo à Gerência de Continuidade do ITIL. Ele busca prover a resiliência do
serviço. Epa! Resiliência? Para aqueles que não sabem o que essa
palavra significa, este humilde blog informa, objetivamente, que
resiliência é mais ou menos a capacidade de tomar bordoada e
continuar de pé. Sacaram?
DS5 –
Garantir segurança dos sistemas – Também análogo a área de
segurança do ITIL, este processo busca definir políticas, planos e
procedimentos de segurança de TI. Este processo também é
responsável por resolver incidentes de segurança.
DS6 –
Identificar e alocar custos – Processo que acaba por disciplinar o
uso dos recursos. Funciona como o accountability & charging do
ITIL V2. Como ele aloca e captura os custos de TI de forma
tempestiva, evita o aquela máxima do “pode pedir tudo o que
quiser”.
Ufa!!!
passados os primeiros processos do domínio DS, continuaremos, na
próxima postagem!
Vocês
não perdem por esperar!!!