O gerenciamento de escopo é uma das principais áreas de conhecimento do PMBOK por fazer parte da tríplice restrição. Os processos desta área visam garantir que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o trabalho necessário, para que seja concluído com sucesso. Vejamos a seguir os cinco processos que compõem esta importante área de conhecimento.
Processo: Planejamento do escopo.
Este processo faz parte do grupo de processos de planejamento e tem como objetivo principal descrever como a equipe irá executar os demais processos do gerenciamento de escopo. É importante salientar que, apesar do plano de gerenciamento do projeto (processo do gerenciamento de integração) definir o método do projeto como um todo, a definição do método do gerenciamento de escopo é feita dentro do processo de planejamento do escopo. Esta definição depende da área de atuação do projeto, por exemplo: um projeto da indústria automobilística deve se preocupar em realizar plantas do carro, maquetes, etc., já um projeto de software deverá conter casos de uso, protótipos, etc.
Processo: Definição do escopo.
Este processo também faz parte do grupo de planejamento e busca detalhar o escopo do projeto a partir da declaração de escopo preliminar. Necessidades, desejos e expectativas de todas as partes interessadas, e não apenas dos patrocinadores, são analisados e convertidos em requisitos. O nível de detalhe da declaração do escopo do projeto pode determinar a eficácia com que a equipe de gerenciamento de projetos poderá controlar o escopo global do projeto. Entre os tópicos que compõem a declaração de escopo detalhada, encontram-se: objetivos do projeto, descrição do escopo do produto, requisitos do projeto, limites, entregas, critérios de aceitação, restrições, premissas, riscos iniciais e especificações do projeto.
Processo: Criar EAP.
Um dos instrumentos mais famoso na construção de um projeto é a EAP. A estrutura analítica do projeto, como é conhecida em português (WBS – work breakdown structure, in english), é uma decomposição hierárquica orientada à entrega (produto) do trabalho a ser executado para atingir os objetivos do projeto. Esta estrutura deve ser tão detalhada quanto for necessária para identificar um pacote de trabalho, ou seja, identificar uma entrega que possa ser mensurada em termos de custo e cronograma de forma que seja fácil gerenciar. É importante determinar até que nível será detalhada a EAP pois, assim como a decomposição excessiva pode levar a um esforço grande de gerenciamento, a não decomposição pode dificultar a definição de custos e prazos.
A figura acima mostra um exemplo de EAP. Veja que o objetivo de uma EAP é organizar o escopo para se definir as atividades a serem executadas, porém as atividades não fazem parte da EAP, uma vez que a mesma, como dito anteriormente, é orientada a entrega. Existe uma discussão onde se prega que um projeto deva ter várias EAPs, cada uma focada em uma determinada visão (cliente, desenvolvedores, patrocinadores, etc). Estas várias formas de representar a EAP ajudam, apesar do trabalho, a alinhar as expectativas e melhorar o gerenciamento por parte do líder do projeto. Este é um assunto bastante polêmico e proponho que falemos dele mais adiante. Por enquanto vamos seguir com os nossos processos da área de gerenciamento de escopo.
Processo: Verificação do escopo.
Processo responsável por obter a aceitação formal das entregas pelas partes interessadas. É importante salientar que este processo não trata do atendimento aos requisitos de qualidade, uma vez que isso será realizado por outro processo. No âmbito do gerenciamento de escopo, o conceito de entrega difere do conceito de produto. Enquanto aquela representa o resultado de uma ou mais atividades que compõe um pacote de trabalho, este representa algo com valor para o cliente final. Os conceitos só se sobrepõem quando a entrega do pacote de trabalho é o produto final do projeto.
Processo: Controle do escopo.
Último, porém não menos importante processo área de gerenciamento do escopo, o controle do escopo faz parte do controle integrado de mudanças, já discutido nos processos do gerenciamento integrado. Este processo é responsável por identificar se a mudança no escopo é realmente válida e importante para o projeto. Este processo garante, também, que todas as solicitações e ações corretivas recomendadas sejam processadas pelo controle integrado de mudanças.
Apenas como curiosidade, as mudanças não controladas são frequentemente chamadas de scope creep, ou seja, perda de controle do escopo, ou, como traduz o PMBOK, aumento do escopo do projeto.
Passados os processos do gerenciamento de escopo entraremos, na próxima postagem no gerenciamento de tempo. Sigam-me os bons!!!!
Processo: Planejamento do escopo.
Este processo faz parte do grupo de processos de planejamento e tem como objetivo principal descrever como a equipe irá executar os demais processos do gerenciamento de escopo. É importante salientar que, apesar do plano de gerenciamento do projeto (processo do gerenciamento de integração) definir o método do projeto como um todo, a definição do método do gerenciamento de escopo é feita dentro do processo de planejamento do escopo. Esta definição depende da área de atuação do projeto, por exemplo: um projeto da indústria automobilística deve se preocupar em realizar plantas do carro, maquetes, etc., já um projeto de software deverá conter casos de uso, protótipos, etc.
Processo: Definição do escopo.
Este processo também faz parte do grupo de planejamento e busca detalhar o escopo do projeto a partir da declaração de escopo preliminar. Necessidades, desejos e expectativas de todas as partes interessadas, e não apenas dos patrocinadores, são analisados e convertidos em requisitos. O nível de detalhe da declaração do escopo do projeto pode determinar a eficácia com que a equipe de gerenciamento de projetos poderá controlar o escopo global do projeto. Entre os tópicos que compõem a declaração de escopo detalhada, encontram-se: objetivos do projeto, descrição do escopo do produto, requisitos do projeto, limites, entregas, critérios de aceitação, restrições, premissas, riscos iniciais e especificações do projeto.
Processo: Criar EAP.
Um dos instrumentos mais famoso na construção de um projeto é a EAP. A estrutura analítica do projeto, como é conhecida em português (WBS – work breakdown structure, in english), é uma decomposição hierárquica orientada à entrega (produto) do trabalho a ser executado para atingir os objetivos do projeto. Esta estrutura deve ser tão detalhada quanto for necessária para identificar um pacote de trabalho, ou seja, identificar uma entrega que possa ser mensurada em termos de custo e cronograma de forma que seja fácil gerenciar. É importante determinar até que nível será detalhada a EAP pois, assim como a decomposição excessiva pode levar a um esforço grande de gerenciamento, a não decomposição pode dificultar a definição de custos e prazos.
A figura acima mostra um exemplo de EAP. Veja que o objetivo de uma EAP é organizar o escopo para se definir as atividades a serem executadas, porém as atividades não fazem parte da EAP, uma vez que a mesma, como dito anteriormente, é orientada a entrega. Existe uma discussão onde se prega que um projeto deva ter várias EAPs, cada uma focada em uma determinada visão (cliente, desenvolvedores, patrocinadores, etc). Estas várias formas de representar a EAP ajudam, apesar do trabalho, a alinhar as expectativas e melhorar o gerenciamento por parte do líder do projeto. Este é um assunto bastante polêmico e proponho que falemos dele mais adiante. Por enquanto vamos seguir com os nossos processos da área de gerenciamento de escopo.
Processo: Verificação do escopo.
Processo responsável por obter a aceitação formal das entregas pelas partes interessadas. É importante salientar que este processo não trata do atendimento aos requisitos de qualidade, uma vez que isso será realizado por outro processo. No âmbito do gerenciamento de escopo, o conceito de entrega difere do conceito de produto. Enquanto aquela representa o resultado de uma ou mais atividades que compõe um pacote de trabalho, este representa algo com valor para o cliente final. Os conceitos só se sobrepõem quando a entrega do pacote de trabalho é o produto final do projeto.
Processo: Controle do escopo.
Último, porém não menos importante processo área de gerenciamento do escopo, o controle do escopo faz parte do controle integrado de mudanças, já discutido nos processos do gerenciamento integrado. Este processo é responsável por identificar se a mudança no escopo é realmente válida e importante para o projeto. Este processo garante, também, que todas as solicitações e ações corretivas recomendadas sejam processadas pelo controle integrado de mudanças.
Apenas como curiosidade, as mudanças não controladas são frequentemente chamadas de scope creep, ou seja, perda de controle do escopo, ou, como traduz o PMBOK, aumento do escopo do projeto.
Passados os processos do gerenciamento de escopo entraremos, na próxima postagem no gerenciamento de tempo. Sigam-me os bons!!!!
estou fazendo um curso sobre projetos gerenciamento e qualidade:
ResponderExcluirnão existe projeto, visto que se "lançado", um projeto (projectus latin - ver "balistica") ja esta em curso e vai cair naquele lugar! (pronto esta definido!! vai cair ali e fim!).
o conceito de projeto "num trabalho de planejamento" não existe! pois se este pode mudar de curso ele é um missil e deixa de ser um "projetil" (ver analogia morfologica do latim e etimologica tambem).
protanto projeto que sofre alterações de curso não pode ser projeto!
portanto:
Processo (no latim procedere é verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere)). É conjunto sequencial e peculiar de ações que objetivam atingir uma meta. É usado para criar, inventar, projetar, transformar, produzir, controlar, manter e usar produtos ou sistemas.
Dada a similaridade das suas composições, ("Função de Negócio" e "Processo de Negócio"=omitir) são conceitos que frequentemente suscitam dúvidas entre as pessoas interessadas em formar um melhor entendimento a respeito dos elementos (de uma Arquitetura de Negócios = omotir). Ambos são "coisas que a empresa faz", entretanto, os processos são transfuncionais (ou horizontais), já que perpassam diversas barreiras funcionais dentro da organização (ex.: adquirir bem, alienar bem, contratar funcionário), enquanto que as funções, que em conjunto descrevem a missão da empresa, são verticais (ex.: contabilidade, vendas, logística).
daqui uns dias juizes, advogados, designer's, arquitetos, engenheiros e o cidadão comum, não vão mais se entender, por favor, vamos usar o potencial de nosso idioma para traduzir melhor os "booooooks" de lá! a lingua deles é pobre a nossa não (pelo menos a lingua!)...
cecilio cunha, não entendi nada do que vc quis dizer
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