terça-feira, 31 de agosto de 2010

PMBOK – Áreas de Conhecimento – Gerenciamento do Tempo – Parte 2


Nesta postagem estaremos tratando e finalizando os processos do gerenciamento do tempo que não puderam ser tratados na postagem anterior. Vamos juntos?

Processo: Estimativa de duração da atividade.

Este processo determina o esforço necessário para terminar cada atividade do cronograma. Naturalmente, a estimativa de duração das atividades é elaborada de forma progressiva, com base na qualidade e disponibilidade dos dados. Existem três diferentes tipos de estimativas, a saber: a estimativa análoga, a estimativa paramétrica e a estimativa de três pontos.

A estimativa análoga é aquela estimativa baseada na experiência da pessoa que faz a estimativa. É uma percepção pessoal, normalmente baseada na duração real de uma atividade anterior com características semelhantes. É mais usada quando a quantidade de informações é limitada, como por exemplo, no início do projeto.

A estimativa paramétrica tem como base um histórico, não ficando presa a experiência pessoal. Um exemplo nítido é o uso da análise de pontos de função para determinar a produtividade a ser medida em homem-hora. Esta métrica permite estimar atividades correlatas, sempre se baseando no histórico existente na empresa.

A estimativa de três pontos usa uma média de três durações estimadas. Estas durações baseiam-se em uma estimativa otimista, uma pessimista e uma mais provável. A partir desta definição pode-se utilizar uma média ponderada, como no caso da estimativa utilizada por PERT, atribuindo os seguintes pesos: 1- otimista, 4 – mais provável e 1 – pessimista.

Processo: Desenvolvimento do cronograma.

Processo iterativo que determina as datas de início e término planejadas das atividades. Possui elaboração progressiva e continua durante todo o projeto. Um dos pontos altos deste processo está na análise de rede de cronograma. Rede de cronograma é uma técnica que emprega métodos analíticos que tem como objetivo calcular as datas de início e término mais cedo e mais tarde, além das datas de início e término agendadas para as atividades do projeto.

Os métodos mais utilizados na criação da rede de cronograma são: método do caminho crítico (CPM), nivelamento de recursos e análise PERT.

Não tenho a intenção de explanar tudo sobre esses métodos, pois teríamos que criar um novo blog só para isso, mas na figura abaixo apresento um diagrama de rede com CPM. O objetivo do CPM é determinar as folgas nos diversos caminhos da rede de atividades do projeto. A partir desta análise determina-se a duração mínima total do projeto. Veja que as atividades ligadas pela linha vermelha representam o caminho crítico, ou seja, se atrasarem a data final do projeto certamente estará comprometida.



Após a análise do caminho crítico utiliza-se a técnica do nivelamento de recursos para abordar situações de choque de recursos compartilhados. Este trabalho pode fazer com que o caminho crítico original mude.

Finalmente, a técnica de PERT permite, por meio de probabilidade, determinar a chance de um determinado cronograma terminar dentro do prazo estipulado.

Processo: Controle do cronograma.

Por último, porém não menos importante, o processo de controle do cronograma faz parte do controle integrado de mudanças, já discutido nos processos do gerenciamento integrado. Este processo é responsável por determinar o andamento atual do cronograma do projeto, controlar os fatores que criam mudanças no cronograma e gerenciar as mudanças conforme elas efetivamente ocorram.

Passados os processos do gerenciamento do tempo entraremos, na próxima postagem no gerenciamento dos custos. Não percam!!!!

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