Queridos leitores, conforme prometido na postagem anterior, nesta
postagem estaremos explicando melhor os níveis de capacidade da Representação
Contínua do CMMI. Existem sies níveis diferentes para uma determinada Área de
Processo. A forma como é feita a medição já foi explicada na nossa última
postagem, mas o que significa estar no nível 1? Ou no nível 2? Ou em outro
nível? Vejamos agora a descrição dos seus níveis:
- Nível 0 (Incompleto) – Neste nível de capacidade, a Área de Processo não alcança uma ou mais metas específicas. Como já dissemos, no CMMI a coisa é binária. Não adianta fazer o quase. É tudo ou nada. Assim sendo, a Área de Negócio classificada no nível zero significa a mesma não é executada ou é executada de forma parcial.
- Nível 1 (Executado) – Neste nível, a Área de Processo satisfaz todas as suas metas específicas, o que garante que o trabalho necessário é feito a fim de transformar entradas bem definidas em saídas adequadas para aquela Área de Processo.
- Nível 2 (Gerenciado) – Neste nível, a Área de Processo é planejada e executada de acordo com uma política e há o emprego adequado de recursos e pessoas. Além disso, a Área de Processo produz resultados controlados uma vez que é monitorado e revisado. Cabe aqui uma observação importante, apesar da Área de Processo ser executada de acordo com uma política, não significa dizer que seja algo padronizado, pois esta é uma característica específica do próximo nível. Se pudermos exprimir em palavras a diferença entre Política e Padrão diria que este (padrão) envolve ferramentas, procedimentos, métodos de trabalho definidos para os projetos da organização, enquanto aquele (Política) representa princípios gerais, diretrizes a serem seguidas pela Área de Processo.
- Nível 3 (Definido) – Neste nível, a Área de Processo, além de fazer tudo dos níveis anteriores, é uma adaptação do processo padrão da organização. A Área de Processo fornece informações para sua melhoria. Diferentemente do que se possa pensar, é neste nível de capacidade que uma Área de Processo começa a fazer uma melhoria em seu próprio processo e não apenas nos níveis 4 e 5. No nível 3, a melhoria está baseada na identificação de pontos fortes e pontos fracos da Área de Processo.
- Nível 4 (Gerenciado Quantitativamente) – Neste nível, a Área de Processo é controlada com base em indicadores, usando técnicas estatísticas e outros métodos quantitativos. É de extrema importância notar que o gerenciamento quantitativo só consegue ser implementado em sua plenitude quando se tem um padrão, por isso este nível vem após o nível 3. Em processos padronizados é mais fácil identificar indicadores que meçam de forma mais efetiva o seu comportamento e seus resultados.
- Nível 5 (Otimização) – Este nível é o Nirvana dos níveis! A Área de Processo é modificada e adaptada para corresponder aos objetivos do negócio uma vez que é baseada em métricas e indicadores definidos. O Foco aqui é na melhoria contínua feita por meio de melhorias incrementais e também por inovações.
Amigos, sei que fica um pouco confuso entender se uma determinada
melhoria que é feita em uma Área de Processo o coloca no nível 3, 4 ou 5. Para
facilitar, podemos fazer a analogia da melhoria dos níveis 3, 4 e 5 com o
processo de afinamento de um violão... Querem ver?
- Nível 3 – Afinar o violão de
ouvido (melhoria empírica)
- Nível 4 – Colocar um aparelho que possa medir (uso de indicadores)
- Nível 5 – Afinar o violão baseado no aparelho específico para esta
função.
Sacaram a diferença? Espero que sim! Na próxima postagem entraremos na
outra forma de Representação do CMMI...
... Vocês não perdem
por esperar!!!
Boa noite, obrigado pelo seu post, posso levantar uma questão? o exemplo afinar um violão foi muito bom, porem como usar isso em um setor(departamento) com mais de 40 processos? Obrigado.
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