Queridos leitores, após termos visto a Representação Contínua do CMMI,
verificaremos, a partir desta postagem, a estrutura da Representação por
Estágios. Neste tipo de representação o foco é diferenciado. Enquanto na Representação Contínua o Nível de Capacidade era aferido para cada Área de
Processo de forma individual, na Representação por Estágios, um determinado
Nível de Maturidade agrupa um número determinado de Áreas de Processo que foram previamente definidos. Na
figura abaixo podemos verificar claramente que para cada Nível de Maturidade,
existe um grupo fixo de Áreas de Processo que será avaliado a fim de
determinar se o nível de maturidade foi alcançado ou não.
Na figura é possível ver ainda que, assim como na Representação
Contínua, cada Área de Processo possui as suas Metas Específicas e Metas
Genéricas, que por sua vez possuem suas Práticas Específicas e suas Práticas
Genéricas respectivas. Dessa forma, para que um nível de maturidade seja
alcançado, todas as Metas Específicas e Metas Genéricas de cada Área de
Processo devem ser alcançadas. Não adianta, conforme já vimos em postagens anteriores,
alcançar quase todas as metas. Se faltar uma, o nível de maturidade não é
alcançado (cruel este CMMI, não?)!
O mais legal da Representação por Estágios é que ela cria uma espécie
de Platô evolutivo, onde cada Nível de Maturidade estabiliza uma parte
importante dos processos da organização. E qual a vantagem disso? Simples! O
fato de cada Nível de Maturidade representar um conjunto fixo de Áreas de
Processo permite prever o desempenho futuro da organização quando o próximo
nível for atingido.
Além disso, a Representação por Estágios fornecem
uma ordem estudada e recomendada para a melhoria de processos dentro da
organização. É a velha história de não reinventar a roda, pois a experiência
mostra que as organizações obtêm melhores resultados quando focam seus esforços
de melhoria em um número gerenciável de Áreas de Processo.
Portanto, a Representação por
Estágios é, na verdade, um grande guia para o crescimento da organização, ao
contrário da Representação Contínua, onde a organização escolhe,
individualmente, qual Área de Processo será avaliada e melhorada. Sacaram a
diferença? Por isso a Representação por Estágios é ilustrada como uma pirâmide,
onde cada nível serve de alicerce para o próximo, gerando um crescimento de
toda a organização (figura abaixo).
Na próxima postagem falaremos de
cada Nível de Maturidade e suas aplicações...
Vocês não perdem por esperar!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário