Queridos leitores, após a introdução,
na postagem anterior, dos tipos de representações que o CMMI possui, entraremos,
a partir de agora, mais a fundo em cada uma delas. Nesta postagem, falaremos,
especificamente, da Representação Contínua.
Como é mais fácil aprender “lendo
as figuras”, a imagem abaixo mostra como o CMMI trata a Representação Contínua.
Nesta forma, cada Área de Processo (A1, A2, A3, etc.) é avaliada individualmente de acordo com uma
determinada estrutura de Metas Genéricas - MG e Metas Específicas - ME
O atendimento às Metas Genéricas
e Específicas é quem define o Nível de Capacidade de uma determinada área de
processo, que varia em uma escala que vai de 0 a 5 (a descrição dos níveis de
capacidade será feita na próxima postagem, por motivos didáticos). É importante
lembrar que no CMMI não existe a ideia de cumprir a meta em x %. É binário
mesmo! Cumpriu ou não cumpriu, sim ou não, 0 ou 1...
Como já falamos na postagem anterior, a Representação Contínua permite a organização definir quais Áreas de Processos são mais relevantes para se fazer uma avaliação e buscar melhorias.
Verificando a figura acima e
pegando qualquer área de processo como exemplo, é fácil perceber como funciona
a estrutura da Representação Contínua no que tange à atribuição do Nível de
Capacidade. Percebam que se a Área de Processo não atender à(s) Meta(s) Específica(s)
ela estará no Nível 0. Não adianta cumprir a maioria das metas, caso seja mais
de uma. Se não cumprir todas as MEs
não cresce no nível de capacidade (a coisa é sinistramente binária mesmo!!!).
Percebam, ainda, que na figura há uma passagem direta da(s) Meta(s) Específica(s)
para a Meta Genérica 2. Alguém saberia dizer o porquê? ...Alguém?
É simples! Basta analisar com um
pouco de cuidado a tabela que colocamos abaixo com as Metas Genéricas - MG.
Vejam a MG1... ... o que ela diz? Ahhhh!!! A MG1 diz: “Atingir metas
específicas”!!! Entenderam agora porque passamos direto para a MG2 na figura
acima? Bem sacado, não?
MG
|
Descrição
|
1
|
Atingir metas
específicas
|
2
|
Institucionalizar um processo gerenciado
|
3
|
Institucionalizar
um processo definido
|
4
|
Institucionalizar um processo gerenciado
quantitativamente
|
5
|
Institucionalizar
um processo em otimização
|
Não se esqueçam de que as Metas
Genéricas e Metas Específicas direcionam Práticas Genéricas e Práticas
Específicas respectivamente, que por sua vez garantem o cumprimento das metas.
A descrição das MGs está
diretamente relacionada às definições dos Níveis de Capacidade. Conforme
dissemos, na próxima postagem estaremos explorando estes níveis, o que vai
clarificar um pouco mais a ideia das Metas Genéricas. Vamos juntos?
... então...
Sigam-me os bons!!!
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