sexta-feira, 3 de maio de 2013

CMMI – Representação Contínua - Estrutura


Queridos leitores, após a introdução, na postagem anterior, dos tipos de representações que o CMMI possui, entraremos, a partir de agora, mais a fundo em cada uma delas. Nesta postagem, falaremos, especificamente, da Representação Contínua.

Como é mais fácil aprender “lendo as figuras”, a imagem abaixo mostra como o CMMI trata a Representação Contínua. Nesta forma, cada Área de Processo (A1, A2, A3, etc.) é avaliada individualmente de acordo com uma determinada estrutura de Metas Genéricas - MG e Metas Específicas - ME



O atendimento às Metas Genéricas e Específicas é quem define o Nível de Capacidade de uma determinada área de processo, que varia em uma escala que vai de 0 a 5 (a descrição dos níveis de capacidade será feita na próxima postagem, por motivos didáticos). É importante lembrar que no CMMI não existe a ideia de cumprir a meta em x %. É binário mesmo! Cumpriu ou não cumpriu, sim ou não, 0 ou 1...

Como já falamos na postagem anterior, a Representação Contínua permite a organização definir quais Áreas de Processos são mais relevantes para se fazer uma avaliação e buscar melhorias.



Verificando a figura acima e pegando qualquer área de processo como exemplo, é fácil perceber como funciona a estrutura da Representação Contínua no que tange à atribuição do Nível de Capacidade. Percebam que se a Área de Processo não atender à(s) Meta(s) Específica(s) ela estará no Nível 0. Não adianta cumprir a maioria das metas, caso seja mais de uma. Se não cumprir todas as MEs não cresce no nível de capacidade (a coisa é sinistramente binária mesmo!!!). Percebam, ainda, que na figura há uma passagem direta da(s) Meta(s) Específica(s) para a Meta Genérica 2. Alguém saberia dizer o porquê? ...Alguém?

É simples! Basta analisar com um pouco de cuidado a tabela que colocamos abaixo com as Metas Genéricas - MG. Vejam a MG1... ... o que ela diz? Ahhhh!!! A MG1 diz: “Atingir metas específicas”!!! Entenderam agora porque passamos direto para a MG2 na figura acima? Bem sacado, não?

MG
Descrição
1
Atingir metas específicas
2
Institucionalizar um processo gerenciado
3
Institucionalizar um processo definido
4
Institucionalizar um processo gerenciado quantitativamente
5
Institucionalizar um processo em otimização

Não se esqueçam de que as Metas Genéricas e Metas Específicas direcionam Práticas Genéricas e Práticas Específicas respectivamente, que por sua vez garantem o cumprimento das metas.

A descrição das MGs está diretamente relacionada às definições dos Níveis de Capacidade. Conforme dissemos, na próxima postagem estaremos explorando estes níveis, o que vai clarificar um pouco mais a ideia das Metas Genéricas. Vamos juntos?

... então...

Sigam-me os bons!!!

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